Se você trabalha no ramo de alimentos e ainda tem dúvida de como expandir o seu negócio. Talvez a charcutaria seja a sua resposta.
Entenda como essa técnica milenar de preservação de carnes vem sido a nova sensação no paladar do cliente que busca sabores refinados.
O que é Charcutaria?
A palavra vem do termo francês onde “char” significa “carne” e “cuit” que significa “cozida”.
A ideia é basicamente conservar carnes, de todos os tipos, através de diversos processos culinários. Como cura, defumação, cozimento lento e até fermentação!
E quando dizemos todos os tipos, falamos sério! Ainda que associada a produção de linguiças e carne de porco, a charcutaria engloba todo tipo de carne.
Nesta conta temos carne bovina, suína e até mesmo peixes!
Algumas vozes mais radicais ainda incluem a produção de queijos e outros derivados de leite de longa produção. Como também a conserva de legumes e vegetais.
Fazendo parte ou não, geralmente são produtos que vão juntos no mesmo prato. Ou você não diria que um picles de pepino e uns cortes de parmesão não combinam com aquele salaminho?
Quais são os seus principais produtos?
Pra quem ainda está completamente perdido, acho importante ressaltar os principais produtos derivados da charcutaria. Separando, é claro, pelo produto original fresco do qual ele é derivado.
Carnes suínas:
Temos a maior variedade, como salames, presuntos, porchetta (carne de barriga curada), prosciutto (paleta curada), mortadela e muitos outros!
Carnes bovinas:
Para carnes de boi temos pastrami, bresaola e até mesmo a querida “carne seca” muito comum na culinária do nordeste brasileiro faz parte do repertório da charcutaria.
Frangos, peixes e até mesmo frutos do mar
Frangos são reservados a receitas mais simples, como defumados. Já peixes temos Rollmops, conserva de tradição sueca que faz muito sucesso no sul do Brasil.
Bottarga, uma receita ancestral com ovas de peixes. Além de uma grande gama de conservas e defumados de todos os tipos.
Linguiças podem ser feitas de uma variada mistura de carnes bovinas, suínas e até frango. Não se misturando apenas com as carnes de peixe.
Qual equipamento preciso usar?
Essa pode ser a pergunta de ouro para o empreendedor que percorre essas linhas. A complexidade do equipamento a ser comprado pode variar muito conforme a sua demanda e expectativa.
Devido as diferentes complexidades e necessidades da charcutaria, o investimento inicial pode ser muito reduzido. Como por exemplo ao usar potes de plástico e bandejas para conservas.
Caso deseja começar pelos defumados, como a criação de bacon, lombo canadense e outros. Uma grande necessidade será a compra de um defumador.
Para a produção de linguiças, é recomendado um ensacador de linguiças. Já se o caso for dar um passo mais adiante e a intenção for receitas mais complexas como salames, porchetas e proscicutto. A necessidade é de um investimento em uma câmara de maturação.
Porém, em qualquer grau de investimento, é necessário garantir o selamento e a segurança do produto final. Por isso recomendamos adquirir uma máquina seladora, de preferência a vácuo, para garantir uma maior vida ao seu produto.
Um novo passo à frente?
Como qualquer investimento no seu negócio, essa decisão de investimento deve ser tomada com calma e precaução. O investimento em charcutaria é uma bela opção caso seu produto original já atenda o mesmo tipo de cliente.
Caso você tenha uma rotissiere, a expansão para esse tipo de oferta será uma transição natural. Garantido não só uma margem maior de lucro, como a aparência mais diversificada e profissional de negócio.
Além, é claro, de um cliente mais satisfeito com a grande variedade de opções na hora de fazer a compra de petiscos para o final de semana.
